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Lílian Campesato
Lílian Campesato
Três Lagoas – MS, Brasil, 1981
Artista, pesquisadora e curadora.
Como artista, trabalha principalmente como compositora-performer. Seus trabalhos exploram a escuta como espaço de conflito, tendo a voz, o corpo e o ruído como aspectos centrais. Tem trabalhado em parceria com outros artistas, em especial com Fernando Iazzetta. Seus trabalhos dialogam com a ideia de performar escutas, sejam elas íntimas ou estranhas, ao mesmo tempo revelando o modo como ela escuta a si mesma e partilha essa escuta com outros.

Como pesquisadora, tem atuado nos campos dos estudos do som, música experimental, arte sonora e feminismos. Seus textos discutem ruído, experimentalismo e escuta e estão publicados em diferentes periódicos no Brasil e exterior e também em livros editados. Suas pesquisas acadêmicas e artísticas têm se misturado na tentativa de produzir uma abordagem que parte daquilo que é particular, subjetivo e afetivo. Desde 2017 desenvolve o projeto Microfonias: invenção e compartilhamento de escuta em parceria com Valéria Bonafé. É cofundadora do Laura – Lugar de Pesquisas em Auralidade e pesquisadora associada ao NuSom – Núcleo de Pesquisas em Sonologia da Universidade de São Paulo desde 2012.

Doutora pela Universidade de São Paulo com uma tese sobre o processo de estetização do ruído na música. Foi pesquisadora do projeto AmplifyHer: voicing the experience of women musician in Brazil da Manchester Metropolitan University. Realizou pós-doc na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.

É uma das fundadoras da Sonora: músicas e feminismos, uma rede feminista que tem promovido ações de valorização e ampliação da participação das mulheres na música e nas artes.
Valéria Bonafé
Valéria Bonafé
São Paulo – SP, Brasil, 1984
Artista e pesquisadora.

Como artista, atua como compositora e colabora regularmente com solistas, grupos de câmara, coros e orquestras. Para ela, a composição musical é uma prática que se constitui entre imaginações, experiências, memórias e afetos. O que está na base de sua poética artística é uma aposta na vocação radial da escuta, isto é, na compreensão de que a escuta não é um fenômeno meramente coclear, que se concentra sobre aquilo que se considera puramente sonoro, mas sim uma experiência subjetiva e relacional.

Como pesquisadora, atua principalmente nas áreas de processos criativos, pesquisa artística, estudos do som e feminismos. Seus trabalhos abordam assuntos como sonoridade e imaginação sonora, oralidade e escuta, poética sonora e autobiografia sonora. Desde 2017 desenvolve o projeto Microfonias: invenção e compartilhamento de escuta em parceria com Lílian Campesato. É cofundadora do Laura – Lugar de Pesquisas em Auralidade e pesquisadora associada do NuSom – Núcleo de Pesquisas em Sonologia da Universidade de São Paulo.

Doutora pela Universidade de São Paulo (bolsista CAPES-FAPESP), realizou estágio de pesquisa na Staatliche Hochschule für Musik und Darstellende Kunst Stuttgart. Sua tese discute processos de criação musical a partir de análises experimentais de alguns dos seus trabalhos artísticos. Realizou pós-doc na Universidade de São Paulo com apoio do CNPq.

Foi professora na Escola de Música do Estado de São Paulo – EMESP Tom Jobim. É uma das fundadoras da Sonora: músicas e feminismos, uma rede feminista que tem promovido ações valorização e ampliação da participação das mulheres na música e nas artes.